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2.ª Edição - Número 5 - Newsletter Internacional SST - novembro de 2021 |
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O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da UGT, pretende com a publicação desta Newsletter Internacional continuar a partilhar informação relevante em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho (SST).
A UGT, como Central Sindical democrática e responsável, sempre se pautou por uma postura de proposição e de ação, de compromisso e reivindicação na defesa dos seus princípios e valores, e de afirmação dos direitos dos trabalhadores, defendendo que só uma verdadeira cultura de prevenção no local de trabalho, pode evitar e prevenir os riscos profissionais e consequentemente aos acidentes de trabalho e as doenças profissionais.
Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis é o defendemos para todos os trabalhadores e trabalhadoras, para tanto afigurasse-nos essencial que as nossas federações, sindicatos, uniões distritais, ativistas sindicais e os representantes dos trabalhadores para a SST estejam munidos da informação necessária conducente à implementação de uma verdadeira cultura de prevenção.
A UGT, tem feito uma aposta clara nesta matéria: em sensibilização, informação e formação, campanhas nacionais e setoriais, para que a prevenção impere nos locais de trabalho.
O mundo do trabalho encontra-se em constante mudança, pelo que assumimos o compromisso de partilhar conteúdos, referentes aos variados setores, assegurando que os nossos associados tenham conhecimento de ferramentas úteis para utilizar no seu dia a dia nos locais de trabalho.
Trabalhadores informados e esclarecidos são agentes fundamentais na preservação da segurança e da saúde nos locais de trabalho.
Reafirmamos que o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da UGT está à vossa disposição para qualquer dúvida ou esclarecimento que julguem necessário.
Vanda Cruz
Secretária Executiva da UGT
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Imagem com DR
OMS/OIT: Quase 2 milhões de trabalhadores morrem a cada ano de causas relacionadas com o trabalho
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Cerca de 1,9 milhões de pessoas morreram em 2016 devido a doenças e acidentes no trabalho, sendo 750 mil por carga horária excessiva. As doenças mais frequentes são respiratórias e cardiovasculares.
As primeiras estimativas globais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre doenças e lesões relacionadas com o trabalho revelam o número de mortes evitáveis devido à exposição a riscos relacionados com o trabalho.
De acordo com as primeiras estimativas conjuntas da OMS e da OIT as lesões e as doenças relacionadas com o trabalho provocaram a morte de 1,9 milhões de pessoas em 2016.
Com efeito, de acordo com as "Estimativas conjuntas da OMS e da OIT sobre a carga de doenças e lesões relacionadas ao trabalho, 2000-2016" "Joint Estimates of the Work-related Burden of Disease and Injury, 2000-2016: Global Monitoring Report ",a maioria das mortes relacionadas com o trabalho foram devidas a doenças respiratórias e cardiovasculares.
As doenças não transmissíveis foram responsáveis pela ocorrência de 81% das mortes relacionadas com o trabalho. As maiores causas de mortes foram:
- a doença pulmonar obstrutiva crónica (450.000 mortes);
- os acidentes vasculars cerebrais (400.000 mortes);
- a cardiopatia isquémica (350.000 mortes).
Mais evidencia que as lesões ocupacionais causaram 19% das mortes, o que se traduz na perda de 360.000 vidas.
O estudo leva em consideração cerca de 19 fatores de risco ocupacional, tais como, a como exposição a longas jornadas de trabalho, a exposição a fatores poluentes, bem como a substâncias cancerígenas e a substâncias que causam asma, a exposição a riscos ergonómicos e ao ruído.
O principal risco foi a exposição a cargas de trabalho excessivas que se encontra associado a cerca de 750.000 mortes. A exposição no local de trabalho à poluição do ar (partículas, gases e fumos) causou 450.000 mortes.
“É chocante ver tantos trabalhadores e trabalhadoras perderem a vida por causa do trabalho”,afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, considerou ainda que este relatório “é um alerta aos países e empresas para melhorarem e protegerem a saúde e segurança dos trabalhadores, honrando os seus compromissos de proporcionar uma cobertura universal dos serviços de saúde e segurança no trabalho.
O relatório alerta que as lesões e as doenças relacionadas ao trabalho sobrecarregam os sistemas de saúde, reduzem a produtividade e podem ter um impacto catastrófico no rendimento das famílias.
A nível mundial, o número de mortes relacionadas com o trabalho ‘per capita’ diminuiu 14% entre 2000 e 2016, o que, segundo o relatório, pode ser explicado por melhorias na saúde e segurança no local de trabalho.
No entanto, as mortes por doenças cardíacas e AVC associados à exposição a longas jornadas de trabalho aumentaram 41% e 19%, respectivamente. Isso reflete uma tendência crescente deste fator de risco psicossocial.
Este primeiro relatório de monitorização global da OMS/OIT permitirá aos decisores políticos analisar as causas de deterioração da saúde no trabalho à escala nacional, regional e global. Tal permitirá uma delimitação, planeamento, cálculo de custos, implementação e avaliação mais focalizados de intervenções apropriadas para melhorar a saúde da população trabalhadora.
O relatório demonstra a necessidade de ações suplementares para assegurar “locais de trabalho mais saudáveis, seguros, resilientes e socialmente mais justos, graças ao papel central desempenhado pela promoção da saúde no trabalho e de serviços de saúde ocupacional.
Para Guy Ryder, diretor-geral da OIT, estas informações sobre o peso da morbilidade relacionada com o trabalho são importantes porque “podem contribuir para o desenvolvimento de políticas e práticas para criar locais de trabalho mais saudáveis e seguros”.
“Governos, empregadores e trabalhadores podem adotar medidas para reduzir a exposição a fatores de risco no local de trabalho. Os fatores de risco também podem ser reduzidos ou eliminados por meio de mudanças nos modelos e sistemas de trabalho. Como último recurso, o equipamento de proteção individual também pode ajudar a proteger os trabalhadores cujo trabalho não lhes permite evitar a exposição“.
O relatório destaca ainda que " a carga total de doenças relacionadas com o trabalho provavelmente será muito maior, já que as perdas futuras na saúde causadas por vários outros fatores de risco ocupacionais terão que ser quantificadas. Além disso, os efeitos da pandemia da COVID-19 adicionarão outra dimensão a esse fardo, o qual deve ser refletido em estimativas futuras."
Está disponível online uma visualização da carga de doenças por país
Fonte: Informação retirada do site da OIT
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INICIATIVAS INTERNACIONAIS EM DESTAQUE
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Imagem com DR
Lições de Segurança e Saúde no Trabalho aprendidas com a pandemia
A pandemia Covid-19 atingiu o mundo do trabalho de uma forma muito significativa. Mas que lições tem para a Segurança e Saúde no Trabalho?
A pandemia global teve um forte impacto sobre os trabalhadores em todos os setores e profissões. Os trabalhadores da linha da frente, apesar de sempre terem sido "essenciais", foram subitamente trazidos para a linha de visão, sendo ao mesmo tempo os mais expostos ao vírus. Noutro domínio, as medidas de saúde pública levaram muitos trabalhadores ao regime de teletrabalho.
Independentemente do contexto, todos os trabalhadores devem ter condições de trabalho seguras e saudáveis, mas a pandemia tem sido um teste de stresse para a Segurança e Saúde no Trabalho (SST).
Ao proporcionar um fórum para o debate e discussão sobre uma variedade de questões, como o papel da SST na proteção da saúde da população, os riscos psicossociais no teletrabalho e a SST para além da pandemia, esta conferência fará um balanço das lições que aprendemos até agora.
Tradução da responsabilidade do Departamento de SST
Aceda à versão original Aqui.
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Questionário online da Eurofound: Viver, Trabalhar e COVID-19 - outubro/novembro 2021
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Imagem com DR
Com o objetivo de percecionar as alterações mais imediatas do impacto que a pandemia COVID-19 teve e continua a ter na qualidade de vida e de trabalho dos cidadãos que pertencem à União Europeia, a Eurofound lançou em 2020 o questionário online “Viver, trabalhar e COVID-19”.
Apesar da existência de vacinas, a pandemia COVID-19 continua a ter enormes efeitos na qualidade de vida dos cidadãos. Por conseguinte, a Eurofound continua a analisar e a registar a forma como o impacto económico e social da pandemia está a afetar as pessoas.
Esta é a 4.ª ronda deste inquérito que se encontra em desenvolvimento desde o início de outubro até novembro e chama a atenção para a situação social e económica das pessoas em toda a Europa, após as restrições devidas à pandemia de COVID-19.
Aceda ao Questionário Aqui.
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Direitos do trabalho e a transição digital
Decorreu entre os dias 28 a 29 de outubro uma Conferência promovida pela ETUI sobre a temática da digitalização e seu impacto no mundo do trabalho.
O impacto da digitalização na sociedade e no mundo do trabalho está a crescer e só se tornará mais vasto. Mas a transformação é multifacetada.
Assistimos simultaneamente ao surgimento de novos modelos de negócio, como as plataformas digitais e à expansão de mercados digitais e fornecedores de serviços com extraordinário poder de mercado (como a Amazon). Ambas as evoluções implicam mudanças profundas em determinadas indústrias e nas relações laborais.
Ao mesmo tempo, a introdução da IA no local de trabalho apresenta novas questões no que diz respeito à vigilância e à saúde e segurança. Ainda por cima, a digitalização permitiu que os empregadores afirmassem que os trabalhadores gozam agora de uma maior autonomia e que, por conseguinte, necessitam menos de uma forte proteção do emprego.
No contexto destas alterações transformacionais, como podemos garantir que a transição digital não ocorra em detrimento dos direitos e condições dos trabalhadores?
Esta conferência propõs uma discussão multidimensional sobre o papel do direito do trabalho neste domínio e procura identificar iniciativas que tenham sido tomadas, ou que possam ser tomadas, em várias frentes:
- Definição de políticas da UE: A Comissão Von Der Leyen deixou clara a sua intenção de assegurar que a transição digital se realize de forma justa e justa. Os decisores políticos e os peritos discutiram as iniciativas propostas pela Comissão Europeia e avaliaram o seu potencial impacto no mundo do trabalho.
- O aspeto normativo: O impacto transformador da tecnologia exige uma reflexão teórica sobre a forma como a legislação laboral pode ser adaptada sem perder a sua função protetora e emancipatória no que diz respeito às prerrogativas dos trabalhadores. Os palestrantes apresentaram propostas sobre possíveis formas de assegurar a pertinência da legislação laboral.
- Negociação coletiva e sindicatos: A digitalização acelerou as mudanças na distribuição do poder negocial, levando ao surgimento de empresas com poder de mercado muito forte, bem como à criação de muitos postos de trabalho que estas empresas consideram estar na esfera do trabalho "autónomo" ou "independente". Representantes do mundo sindical e especialistas no terreno explicaram os vários desafios e oportunidades de negociação coletiva neste novo mundo.
Tradução da responsabilidade do Departamento de SST
Aceda à versão original Aqui.
Download das apresentações dos preletores Aqui.
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Doenças prolongadas, regresso aos regimes de trabalho e ao papel das relações laborais |
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Imagem com DR
Este livro centra-se no papel das estruturas de relações industriais e dos intervenientes conexos em termos de quão relevantes permanecem na abordagem e facilitação do regresso ao trabalho de indivíduos na sequência de doenças crónicas.
Embora a transição demográfica e a transformação dos mercados de trabalho ressalvam uma vida profissional mais longa e políticas de envelhecimento ativo, a prevalência de condições crónicas de saúde também aumentou nas sociedades de envelhecimento. Isto agrava as questões relacionadas com a redução dos trabalhadores e a sustentabilidade dos sistemas de segurança social.
Foram também levantadas preocupações sobre a gestão do regresso ao trabalho dos trabalhadores com doença crónica ou deficiência, desafiando o local de trabalho inclusivo e outras políticas relacionadas com o mercado social ou de trabalho.
A pandemia Covid-19 afetou adicionalmente o regresso ao processo de trabalho de várias formas, tornando a questão cada vez mais importante no atual contexto de saúde pública.
Os capítulos exibem uma imagem detalhada do regresso aos processos de trabalho, juntamente com os quadros e experiências legais e políticas existentes a partir de múltiplas fases de governação (níveis da UE, nacionais e de empresa) e fornecem perspetivas gerais de ângulos distintos. Seis países - Bélgica, Estónia, Irlanda, Itália, Roménia e Eslováquia - são analisados em profundidade para compreender como o regresso ao trabalho é implementado e percebido pelas partes interessadas nacionais, parceiros sociais, gestores e trabalhadores.
A mensagem-chave que emerge da análise é que o regresso ao trabalho após a doença crónica é um assunto complexo que envolve uma multiplicidade de atores e partes interessadas que podem ter um papel específico a contribuir para (a facilitação) do processo global.
Tradução da responsabilidade do Departamento de SST da UGT
Aceda à versão original Aqui.
Faça download dos capítulos da publicação Aqui.
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Reflexão da ETUI | Como a pandemia agravou os riscos psicossociais relacionados com o trabalho
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Imagem com DR
Documento de reflexão da ETUI
Após uma pausa de dois anos devido à pandemia, a 7.ª reunião da ETUI sobre prevenção dos riscos psicossociais no trabalho teve lugar durante um seminário online organizado em outubro de 2021. O foco foi colocado na incidência dos riscos psicossociais durante a pandemia do Covid-19.
Embora os riscos psicossociais sejam um fenómeno relacionado com o trabalho, cujos efeitos já são bem conhecidos, a pandemia expôs as desigualdades e agravou os riscos existentes, tornando o problema ainda mais crítico.
Os participantes apelaram à adoção de uma diretiva da UE, uma vez que os riscos devem ser abordados como uma questão coletiva que exige soluções coletivas.
Um estudo da OCDE e da Eurofound sobre a saúde mental desenvolvido durante a pandemia, evidenciou que a saúde mental se deteriorou, em todos os países da OCDE em 2020, com uma percentagem mais significativa da população a sentir ansiedade e depressão.
Os trabalhadores dos setores da saúde e dos cuidados sociais estavam entre os grupos profissionais que foram mais expostos aos riscos psicossociais. A pandemia afetou-os fortemente, uma vez que as fontes destes riscos surgem de uma conjugação de fatores organizacionais, de gestão, sociais e económicos.
A falta de equipamentos de proteção individual, o conteúdo do trabalho, incluindo os turnos irregulares e novas funções, a carga de trabalho pesada e as longas horas de trabalho contribuíram para o aumento dos riscos.
De acordo com Paula Franklin, investigadora da ETUI que mapeou o fenómeno, os resultados físicos e psicológicos observados englobam o burnout, a ansiedade, a depressão, os estados de insónia e fadiga ou os sintomas de stresse pós-traumático. Afirma que a implementação das medidas preventivas deve enquadrar-se na realidade dos trabalhadores e devem permitir-lhes participar nesse processo.
Consequências mentais e físicas
Os riscos psicossociais incluem sentimentos de insegurança (relacionados com o trabalho, os rendimentos, os direitos e a proteção social, o tempo de trabalho, o futuro do emprego ou empregabilidade, a representação do trabalhador) e a falta de justiça. Estes fatores explicam porque é que os trabalhadores em situação precária se encontram numa situação particularmente mais frágil.
Com efeito, existe uma ligação clara entre a qualidade do trabalho e o emprego precário e entre o emprego precário e a saúde mental, como explicou Christophe Vanroelen, professor de sociologia na Universidade de Bruxelas. A pandemia afetou profundamente as profissões pedagógicas, caraterizadas por condições de trabalho desleais e por salários deficientes. Também perturbou os laços emocionais devido ao distanciamento social e ao isolamento social.
De acordo com Susan Flocken, diretora europeia da ETUCE, até metade dos professores sentiram stresse e ansiedade, enquanto até um terço apresentava sinais de depressão.
Além disso, Hélène Sultan-Taïeb, professora da Universidade de Montréal do Quebec, e Isabelle Niedhammer, diretora de investigação do Instituto Nacional de Saúde e Investigação Médica sublinharam que os riscos psicossociais também podem levar ao surgimento de doenças cardiovasculares.
Os efeitos adversos do teletrabalho
Para os profissionais da educação, que incluem um vasto número de trabalhadores de vários setores, o teletrabalho tornou-se uma norma durante a pandemia. O trabalho remoto tem contribuído para aumentar a carga de trabalho, perturbar o equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal e dar origem a sentimentos de isolamento social.
Pierre Bérastégui, investigador da ETUI, explicou que o teletrabalho pode ser considerado uma solução temporária para enfrentar a crise e uma transformação a longo prazo das modalidades de trabalho. Para ser eficaz e viável, a transição para o teletrabalho estrutural deve implicar uma reorganização dos processos de trabalho.
De acordo com Slavica Uzelac, diretora executiva da Eurocadres, o teletrabalho levantou questões de desigualdade, uma vez que as grandes empresas estão principalmente mais bem equipadas, fornecem formação e têm acordos de empresa. Além disso, a falta de equipamento adaptado e ergonómico em casa pode resultar em distúrbios músculo-esqueléticos.
Embora o teletrabalho seja suscetível de ser stressante, muitos trabalhadores dizem ter tido uma boa experiência em teletrabalho em relação às suas possibilidades em termos de flexibilidade e de autonomia.
No entanto, o risco reside na possibilidade da transição para o teletrabalho estrutural possa tornar-se uma estratégia económica em detrimento da saúde e da segurança no trabalho.
Aumento da violência nos locais de trabalho
As mulheres são geralmente mais expostas à violência e ao assédio sexual. Durante a pandemia, foram colocadas na linha da frente: na Europa, 70% dos trabalhadores considerados essenciais eram mulheres.
Um inquérito realizado pela UNI Europa mostrou que os trabalhadores do setor dos serviços foram particularmente expostos, levando a um impacto severo na sua saúde mental a longo prazo, especialmente nas mulheres que enfrentaram violência de clientes, utentes ou pacientes.
Em alguns casos, isto também levou a lesões físicas. Amel Djemail, diretor de igualdade de oportunidades da UniEuropa, observou que a ausência de políticas e a falta de apoio dos empregadores na resposta à prevenção desta violência afetou muitas mulheres nos locais de trabalho.
Além disso, o rescaldo inclui o aumento do absentismo, a diminuição da motivação, a redução da produtividade, a deterioração das relações laborais, o aumento do volume de negócios e as dificuldades de recrutamento. Além disso, observou-se um impacto nos rendimentos das mulheres.
Um impulso para a adoção de uma diretiva da UE
A diretiva europeia relativa à Segurança e à Saúde no Trabalho, adotada em 1989, prevê um quadro jurídico assente numa abordagem quantificada dos riscos profissionais. No entanto, segundo Aude Cefaliello, investigadora da ETUI, a dimensão especifica da saúde mental não se encontra explicitamente abrangida por esta diretiva.
Não há dúvida de que a saúde e a segurança dos trabalhadores devem abranger a sua saúde mental, mas não existe atualmente uma legislação que aborde especificamente a prevenção dos riscos psicossociais a nível da UE.
Vários Estados-Membros já têm integrada a dimensão mental da saúde na legislação nacional. Ainda assim, a proteção dos trabalhadores continua desigual. A crise COVID-19 pôs em evidência a necessidade de uma diretiva europeia com uma definição clara sobre prevenção dos riscos psicossociais.
A boa notícia é que a adoção de um projeto de relatório do Parlamento Europeu que incentiva a avaliação e a gestão de práticas de prevenção de riscos psicossociais como parte fundamental da melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores no trabalho.
Agora
, a existência de uma legislação adequada parece possível. "Os sindicatos devem continuar a repetir a necessidade de adoção de uma diretiva", afirmou Nina Hedegaard Nielsen, assessora política em saúde e segurança no sindicato dinamarquês FH.
À luz desta perspetiva, os sindicatos lançaram uma campanha para a adoção de uma legislação da UE para combater o stresse relacionado com o trabalho no meio de uma crise de saúde mental agravada pelos diversos confinamentos.
Tradução da responsabilidade do Departamento de SST
Aceda à versão original Aqui.
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Teletrabalho está aqui para ficar - Vamos garantir que os trabalhadores se mantenham Seguros e Saudáveis |
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Imagem com DR
Mesmo quando as pessoas começam a regressar ao escritório, para muitos trabalhadores e trabalhadoras o teletrabalho continuará – para alguns mesmo a tempo inteiro. Por conseguinte, é fundamental que lhes seja dado o devido apoio para garantir que não se colocam em risco de contraírem distúrbios músculo-esqueléticos (DME) e de problemas de saúde mental.
Os prós e contras do teletrabalho
O número de pessoas que realizam teletrabalho disparou em 2020, com uma grande parte dos trabalhadores da UE a teletrabalhar a tempo inteiro no auge da pandemia COVID-19. Isto impulsionou substancialmente a tendência de subida já em alta no teletrabalho nos últimos anos.
Muitos locais de trabalho planeiam continuar a dar aos trabalhadores a opção de teletrabalho no futuro, mas os riscos de distúrbios músculo-esqueléticos e dos problemas de saúde mental quando trabalham a partir de casa podem estar a ser subestimados.
Embora existam muitas vantagens potenciais para o teletrabalho – redução do tempo gasto em deslocações, resultando em menos stresse, melhor equilíbrio entre a vida profissional e profissional, aumento da autonomia, melhor concentração e maior produtividade – as desvantagens podem ter um impacto negativo na saúde mental e física dos trabalhadores.
A investigação demonstrou que os teletrabalhadores tendem a trabalhar mais horas em casa, a fim de garantir que cumprem ou excedem as expectativas do supervisor. Como resultado, ficam sentados por períodos de tempo mais longos com menos interrupções de trabalho do que no escritório. Isto, combinado com os baixos postos de trabalho em casa ergonómicos, pode levar ao desenvolvimento ou exacerbação de problemas de saúde, tais como distúrbios músculo-esqueléticos.
O teletrabalho também pode esbater as fronteiras entre o trabalho e a casa e levar a uma sensação de isolamento dos colegas, resultando numa menor interação e apoio presencial.
Os ambientes de trabalho podem igualmente provocar problemas devido ao ruído de fundo, à má qualidade do ar ou a problemas de segurança dos cabos ou dos riscos elétricos, por exemplo.
A importância das políticas de teletrabalho e da formação
As organizações que fornecem teletrabalho necessitam de políticas e procedimentos claros para assegurar que gerem eficazmente os riscos relacionados com a saúde e a segurança no trabalho. Isto deve incluir disposições sobre como avaliar e gerir os riscos profissionais, os equipamentos ergonómicos, as horas de disponibilidade e os resultados esperados.
O primeiro porto de escala deverá ser a realização de uma avaliação dos riscos no local de trabalho – em conjunto com os teletrabalhos e a gestão – para criar uma "lista de verificação" para ajudar a identificar os perigos associados ao teletrabalho e, por sua vez, desenvolver um plano de ação para orientar medidas preventivas e de proteção e soluções e intervenções multidisciplinares focadas.
Além de fornecer equipamentos ergonómicos adequados e mobiliário ajustável (com base nos resultados da avaliação de risco ou da legislação existente quando aplicável), os empregadores devem fornecer formação aos teletrabalhos sobre como fazer o melhor uso do seu posto de trabalho dinâmico e permanecer ativo durante todo o dia de teletrabalho.
Apoiar os teletrabalhadores na prevenção de DME
Como empregador, considere fornecer portáteis ergonómicos, ratos externos e teclados. Deve também ser prestado um apoio técnico sobre a forma de criar e utilizar postos de trabalho domésticos.
Também pode promover o exercício regular, incentivando os trabalhadores a participar em pausas ativas e pequenos treinos durante reuniões online (tente alternar reuniões de equipa com conversas individuais para se manter conectado). Também poderia incentivar um sistema de teletrabalho para permitir que os trabalhadores partilhem as suas preocupações, o que irá detetar potenciais dificuldades mais rapidamente.
Por último, certifique-se de que todos estão envolvidos na garantia de que o teletrabalho é seguro e saudável. A criação dos procedimentos corretos, a criação de espaços de trabalho de forma adequada e a garantia de que os teletrabalhos usufruem de um bom equilíbrio entre a vida profissional e a vida profissional irão atenuar os riscos mentais e associados à utilização de eduques associados ao teletrabalho.
Pode saber mais no nosso artigo sobre a regulamentação do teletrabalho e da segurança e saúde no trabalho num mundo pós-COVID ou através da leitura dos resultados de um webinar sobre o tema, organizado pela UE-OSHA em março. Há também um divertido vídeo informativo do Napo sobre teletrabalho que podes partilhar com a tua rede.
Fonte: UE-OSHA
Tradução da responsabilidade do Departamento de SST
Aceda à versão original Aqui.
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Projeto OSHVET: a SST no ensino e na formação profissionais
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Imagem com DR
O projeto OSHVET da UE-OSHA tem por objetivo aumentar a sensibilização para a Segurança e Saúde no Trabalho (SST) entre professores e estudantes do ensino regular e formação profissionais (EFP) e proporcionar informações práticas e recursos a nível regional e nacional em toda a UE, nos países membros da AECL e nos países candidatos.
Fazer passar as mensagens: parceiros pan-europeus e embaixadores nacionais
O projeto visa criar uma extensa rede, com base nas redes existentes dos pontos focais nacionais da EU-OSHA e das organizações parceiras europeias — a Associação Europeia dos Institutos de Formação Profissional (EVBB) e o Fórum Europeu do Ensino e Formação Técnicos e Profissionais (EfVET).
Em cada país, os embaixadores da OSHVET, nomeados pela EVBB e pelo EfVET com o apoio dos pontos focais nacionais, são responsáveis pela coordenação e promoção das atividades do projeto entre as respetivas redes e centros nacionais de ensino profissional. Estes embaixadores também informam a UE-OSHA sobre a implementação das atividades.
O projeto foi testado com êxito em seis países — Bélgica, Alemanha, Países Baixos, Noruega, Portugal e Espanha — antes de ser implantado de forma mais ampla.
Iniciativas OSHVET nacionais
Esta disponível apoio para as atividades OSHVET através da Ferramenta de Assistência dos Pontos Focais (FAST) da EU-OSHA. Os exemplos que se seguem ilustram o leque de iniciativas coordenadas pelos embaixadores da OSHVET e os pontos focais nacionais empreendidas no âmbito do projeto.
Em Portugal, um evento e um concurso de vídeos promoveu o movimento e o alongamento como forma de prevenir as LME.
Nos Países Baixos, especialistas levam aos estabelecimentos de ensino profissional de todo o país palestras subordinadas ao tema «Safe Working with Common Sense» (Trabalhar em Segurança com Senso Comum).
Na Bélgica, instrumentos como o OiRA e o Napo para professores são promovidos através de redes de ensino profissional e está na calha um plano para um projeto de sensibilização para o Roteiro sobre os agentes cancerígenos.
Fonte: site da UE-OSHA
Saiba mais sobre a Segurança e a Saúde dos jovens
Saiba mais Aqui.
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Economia circular e respetivos efeitos na SST |
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Imagem com DR
O terceiro ciclo prospetivo da UE-OSHA analisa as mudanças no trabalho que podem advir da transição da UE para uma economia circular e o potencial impacto na Segurança e Saúde no Trabalho (SST).
Este projeto visa fornecer aos decisores políticos da UE, governos dos Estados‑Membros, sindicatos e empregadores as informações de que necessitam sobre as futuras mudanças e desenvolvimentos na economia circular, o seu impacto na natureza e organização do trabalho e os desafios emergentes que poderão representar para a segurança e saúde no trabalho (SST).
Em que consiste a economia circular?
A economia circular diz respeito ao fluxo circular e à re(utilização) de recursos, materiais e produtos. A vida dos produtos e materiais é prolongada e os resíduos são minimizados. Os produtos e processos industriais são concebidos para manter os recursos em utilização, sendo os resíduos ou detritos inevitáveis reciclados ou recuperados.
Por que é necessário este projeto?
A transição para a economia circular é um propulsor essencial do objetivo da UE de alcançar a neutralidade carbónica até 2050, ao mesmo tempo que cria crescimento sustentável e emprego.
Tem implicações políticas e regulamentares significativas que afetarão os futuros postos de trabalho, bem como consequências para a segurança e a saúde dos trabalhadores. Por exemplo:
- os seus efeitos nos postos de trabalho em setores perigosos, relacionados com a manutenção e a reparação, a desmontagem e a reciclagem, podem refletir-se negativamente nas condições de trabalho;
- as alterações nos processos organizativos e/ou a reformulação das tarefas podem afetar o perfil de funções e a satisfação no trabalho.
O que está a UE-OSHA a fazer para identificar novos riscos e antecipar mudanças que possam afetar a SST?
O futuro pode evoluir em direções diferentes, que podem ser determinadas pelas ações de vários atores e pelas decisões que forem tomadas hoje. Os projetos prospetivos da UE-OSHA baseiam-se num conjunto de métodos, incluindo análises bibliográficas, consultas a peritos e elaboração de cenários. A UE-OSHA organiza seminários para recolher conhecimentos, ajudar a promover os resultados e estimular o debate.
A fase 1 do estudo inclui uma análise bibliográfica aprofundada e entrevistas a peritos com o objetivo de desenvolver quatro macrocenários que analisam a Europa em 2040 no contexto da economia circular e respetivos efeitos sobre a SST.
A fase 2 visa a divulgação e a adaptação dos cenários através do diálogo com as partes interessadas e de seminários, resultando na elaboração de micro-cenários personalizados. Os cenários são utilizados para incentivar o diálogo e a reflexão entre os diferentes grupos de partes interessadas sobre potenciais futuros, com o objetivo de informar, hoje, a tomada de decisões, para que, amanhã, o trabalho seja mais saudável e seguro.
Nota: Conteúdo retirado do site da UE-OSHA
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Os desafios plataformas digitais
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Imagem com DR
Uma nova revisão da literatura descreve os desafios que os trabalhadores das plataformas digitais enfrentam, desde proteção social inadequada e vigilância digital até à precariedade do emprego e dos rendimentos. Analisa o impacto destes desafios na Segurança e Saúde no Trabalho (SST), bem como novas iniciativas e legislação destinadas a prevenir e gerir os riscos de SST.
Com o número crescente de pessoas empregadas através de plataformas digitais, a resposta a estes riscos e a proteção dos trabalhadores constituem uma das principais prioridades a nível da UE. A fim de contribuir para o desenvolvimento de políticas e práticas eficazes em matéria de SST para a economia das plataformas, a síntese informativa que acompanha o relatório expõe as principais considerações para os decisores políticos.
Leia o relatório completo ou fique a saber os pontos principais na síntese informativa
Fonte: Retirado do site da UE-OSHA
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Integrar a SST na educação - Nova secção temática da UE-OSHA
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Foi recentemente criada uma nova secção Web em que a UE-OSHA explica o que está a fazer para promover a SST entre professores e estudantes do ensino e formação profissionais.
Integrar - ou integrar – a SST na educação significa incluí-la sistematicamente nas salas de aula. Idealmente, torna-se parte do dia-a-dia para alunos, pais e funcionários.
Se as crianças começam a aprender sobre segurança e saúde à medida que aprendem a ler e a escrever, torna-se uma parte natural de como trabalham, brincam e vivem. Desenvolvem uma boa atitude em relação à segurança e à saúde que permanecerá com eles ao longo da sua vida profissional.
Começar jovem, manter-se seguro: educação bem-sucedida da SST
A abordagem à SST é mais adequada quando integrada em disciplinas individuais do que ensinada como um tema autónomo. A aprendizagem baseada na atividade e nos exemplos da vida real ajudarão as crianças e jovens a levar a mensagem para casa
As mensagens-chave podem ser repetidas de diferentes formas para diferentes faixas etárias, seja em escolas primárias ou em escolas de formação profissional.
A abordagem de toda a escola é o modelo ideal. A integração da SST no ensino superior é mais difícil e menos bem desenvolvida, nomeadamente nas universidades. No entanto, aplica-se o mesmo modelo de "instituto inteiro". O networking e o trabalho em parceria com as autoridades de SST são os principais contribuintes para uma integração bem-sucedida.
Integração da SST na vida escolar
A abordagem de toda a escola combina educação e gestão escolar. Alunos e funcionários trabalham em conjunto para tornar a escola num lugar seguro e saudável para trabalhar e aprender através:
- Educação de risco e gestão da SST, por exemplo, envolvendo alunos em perigo;
- Educação e promoção da saúde, por exemplo, iniciativas de escolas saudáveis;
- Promover a dignidade e o respeito por todos, por exemplo, campanhas anti-bullying;
- Cuidar do ambiente, por exemplo, reutilização e reciclagem.
Conselhos para uma integração bem-sucedida
A partir de estudos de caso sabemos o que ajuda a fazer com que toda a abordagem da escola funcione:
- Liderança do professor para motivar funcionários e alunos;
- Envolver alunos, pais e funcionários;
- Fornecer suporte prático e ferramentas;
- Formação para professores;
- Networking entre escolas;
- Cooperação entre as entidades de SST e as autoridades educativas;
Saiba mais Aqui.
Aceda ao relatório sobre integração da SST nos programas curriculares das escolas
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Nova norma ISO para gerir os riscos psicossociais
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A Organização Internacional de Normalização publicou recentemente uma nova norma sobre saúde mental e segurança no local de trabalho. A ISO 45003 fornece orientações para a gestão dos riscos psicossociais e permite que as organizações auditem as suas práticas relativamente a estes.
Os riscos psicossociais cobrem todos os aspetos do ambiente de trabalho que têm o potencial de causar danos psicológicos, tais como stresse relacionado com o trabalho, depressão ou burnout. Exemplos típicos incluem, a necessidade de ter que trabalhar com prazos apertados, a falta de envolvimento na tomada de decisões, a comunicação ineficaz ou as exigências contraditórias.
Para as organizações, os riscos psicossociais incorrem em custos acrescidos devido à ausência de trabalho, à redução da capacidade de trabalho eficaz, ao aumento do volume de negócios do pessoal, bem como aos danos à reputação da organização. Esta nova norma internacional foi desenvolvida por um comité de peritos de 40 países e pretende prática e fácil de compreender.
Aplicável a organizações de todas as dimensões e em todos os setores, a implementação da ISO 45003 não requer um departamento dedicado à saúde e segurança e recursos humanos no trabalho.
Scott Steedman, Diretor da Organização Internacional de Normalização, descreveu este novo padrão como "um consenso de boas práticas para as organizações em todo o mundo, fornecendo conselhos fora da prateleira para as empresas, para que possam melhorar o bem-estar dos seus colaboradores enquanto se esforçam para satisfazer as necessidades das empresas, um resultado vantajoso".
Mas a Confederação Europeia dos Sindicatos levantou preocupações sobre o "primado das normas internacionais" na UE. Segundo Isabelle Schömann, secretária confederal da ETUC responsável pela normalização, não existe "garantia de que as normas ISO cumpram os valores e os direitos da UE, nem prevê qualquer papel para que os sindicatos e as partes interessadas sociais participem na normalização, como é o caso a nível europeu.
Enquanto estas questões não forem abordadas de forma exaustiva na ISO, a UE deve reconsiderar a aplicação de um tal conceito de primazia das normas internacionais».
De um modo mais geral, a ETUC recorda que a normalização não é uma bala de prata e que algumas questões são melhor abordadas na legislação ou nos acordos coletivos. Desde o primeiro confinamento, que a ETUC apela à adoção de uma diretiva dedicada aos riscos psicossociais. A adoção de tal diretiva ajudaria a combater o aumento do stresse que afeta todos os locais de trabalho e representa um grande progresso para aqueles que trabalham a partir de casa, uma vez que estão principalmente expostos a riscos de natureza psicossocial.
Tradução da responsabilidade do Departamento de SST da UGT
Aceda à versão original Aqui.
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App de Segurança e Saúde no Trabalho para estivadores |
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Imagem com DR
O stresse e a fadiga foram identificados como causas-chave de acidentes agrícolas, concluiu um estudo. A equipa de investigação da Universidade de Aberdeen concluiu que "lapsos de consciência da situação" relacionados com o stresse e a fadiga foram um dos principais fatores contributivos.
O grupo não-técnico de competências em agricultura afirmou que o projeto foi o primeiro a analisar esta questão. A investigadora Ilinca[1]Ruxandra Tone entrevistou agricultores do Reino Unido e da Irlanda. A sua investigação descobriu que muitos lapsos ocorreram "a um nível de perceção", como a falta de notificação de algo.
Outros lapsos incluíram um erro no tamanho de um veículo, e alguns destes incidentes foram atribuídos a uma recente mudança de equipamento ou maquinaria ou excesso de familiaridade com o equipamento existente.
"Constatemos consistentemente que o stresse e a fadiga dos agricultores podem afetar negativamente o seu panorama mental do que se passa, o que leva a acidentes e incidentes", disse. "Isto é extremamente significativo, dado que o stress e a fadiga são questões predominantes na agricultura, a par de problemas de saúde mental mais graves, e as nossas descobertas alargam o nosso conhecimento para estabelecer uma ligação entre o stress e a fadiga e a consciência da situação."
Tradução da responsabilidade do Departamento de SST
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Stresse e fadiga que causam acidentes agrícolas
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Imagem com DR
O stresse e a fadiga foram identificados como causas-chave de acidentes agrícolas, concluiu um estudo. A equipa de investigação da Universidade de Aberdeen concluiu que "lapsos de consciência da situação" relacionados com o stresse e a fadiga foram um dos principais fatores contributivos.
O grupo não-técnico de competências em agricultura afirmou que o projeto foi o primeiro a analisar esta questão. A investigadora Ilinca-Ruxandra Tone entrevistou agricultores do Reino Unido e da Irlanda. A sua investigação descobriu que muitos lapsos ocorreram "a um nível de perceção", como a falta de notificação de algo.
Outros lapsos incluíram um erro no tamanho de um veículo, e alguns destes incidentes foram atribuídos a uma recente mudança de equipamento ou maquinaria ou excesso de familiaridade com o equipamento existente.
"Constatemos consistentemente que o stresse e a fadiga dos agricultores podem afetar negativamente o seu panorama mental do que se passa, o que leva a acidentes e incidentes", disse. "Isto é extremamente significativo, dado que o stresse e a fadiga são questões predominantes na agricultura, a par de problemas de saúde mental mais graves, e as nossas descobertas alargam o nosso conhecimento para estabelecer uma ligação entre o stresse e a fadiga e a consciência da situação."
Tradução da responsabilidade do Departamento de SST
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